Brasil deveria aumentar impostos sobre bebidas açucaradas?


Um copo de refrigerante ou de suco artificial é mais prejudicial à saúde que um cupcake, ao ponto de merecer ser alvo de mais impostos na luta contra a obesidade? Para a população de algumas cidades americanas, a resposta é sim. Em referendos na última eleição, eles aprovaram a criação de um imposto sobre bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos artificiais.


Quando uma pessoa come bolo ou bombons, ela costuma ter a consciência de que está ingerindo algo que pode ser prejudicial, o que geralmente não ocorre com uma caixinha de suco de pêssego ou uma bebida à base de café com caramelo ou outras misturas açucaradas. Um aumento de 20% no preço já resulta em reduções no consumo desses produtos e, consequentemente, de problemas como sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2 e cáries.

No entanto, para a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-alcoólicas (Abir), que reúne as principais marcas de refrigerante e sucos artificiais no país, esse tipo de imposto não traz resultados reais e fere a liberdade individual do consumidor. Essa taxação já foi aprovada ou está em vigor em países como Reino Unido, México, Dinamarca e Hungria.

No Brasil, porém, a discussão sobre essa taxa em refrigerantes e outras bebidas açucaradas inexiste no governo e enfrenta a resistência das associações do setor. A agência de saúde da ONU afirmou à reportagem que vem trabalhando com o governo brasileiro. "Temos compartilhado com o Brasil algumas experiências bem-sucedidas de outros países, para que juntos possamos ver quais se adequam melhor à realidade local", disse a coordenadora da Unidade de Família, Gênero e Curso de Vida da OPAS/OMS no país, Haydee Padilla.

Fonte: G1

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