Acredita-se que mais de 26 explosões nucleares podem ter acontecido na atmosfera da Terra desde 2000, sendo todas causadas por asteroides.
A Fundação B612, um grupo de caçadores de asteroides com sede na Califórnia, divulgou a notícia no Dia da Terra, como parte de uma apresentação no Museu de Seattle.
Os resultados vêm da Nuclear Ban Treaty Organizationa, que usa monitores estacionados ao redor do mundo para detectar explosões nucleares. Eles captaram mai de duas duzias de explosões por todo o mundo, que variam sua energia 1 a 600 quilotons, entre 2000 a 2013.
A maioria das rochas explodiu na atmosfera a uma altitude muito alta para fazer qualquer dano, qualquer pedaço sobrevivente fragmentou em pó ou pequenas pedras no momento em que chegou à superfície. Ainda assim, ambas as organizações argumentam, é motivo suficiente para prestar mais atenção ao que está chovendo das estrelas.
Agora a Fundação B612 quer arrecadar fundos para a construção de primeiro telescópio em órbita do mundo, com o objetivo principal de monitorar a atividade de asteroides de fora da atmosfera da Terra. Ed Lu, ex-astronauta e fundador da B612, em uma entrevista afirmou que a estimativa para a construção seja de U$ 250 milhões, a maioria dos quais é proveniente de doadores privados. Após sua conclusão o telescópio sera capaz de detectar mais de 200.000 asteroides dentro de seu primeiro ano de operação.
O recorde atual para a maioria dos telescópios terrestres é de cerca de 1.000 por ano. A maioria das organizações acreditam ter detectado mais de 90% dos asteroides próximos que são um quilômetro ou mais de diâmetro. Asteroides menores como a rocha de 18 metros, que explodiu acima de Chelyabinsk, na Rússia, em 15 de fevereiro de 2013. Ainda podem passar por seus radares sem ser detectados.
"Porque nós não sabemos onde ou quando o próximo grande impacto irá ocorrer, a única coisa que impede uma catástrofe de uma cidade for destruída por um asteroide, foi pura sorte", segundo Ed Ludiz Lu, "Menos de 10 mil dos mais de um milhão de asteroides perigosos com o potencial de destruir toda uma grande área metropolitana foram encontrados."
E, embora as descobertas da Fundação B612 podem parecer alarmantes, Denton Ebel , Ph.D. de Meteoritos e curador do Museu de História Natural, em Nova York, diz que não está surpreso. "Estes são explosões aéreas. É comum que os meteoritos irão de explodir em pedaços quando entram na atmosfera", diz ele . "Essas coisas acontecem com bastante freqüência. Ma , como vimos com a pedra que explodiu na Rússia no ano passado, essas coisas ainda podem causar danos. Se alguns têm mais ferro do que pedra, por exemplo , eles provavelmente têm uma melhor chance de na verdade, de atingir a superfície."
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